domingo, 27 de junho de 2010

Fundamentação filosófica

Fundamentação Filosófica
No reconhecimento de que todas as pessoas nascem livres e iguais, baseado na universalidade e indivisibilidade, sendo essa condição para ter direitos civis e políticos, sociais e culturais, respeitados em suas peculiaridades e particularidades, deve ser garantido o acesso de todos a todas as oportunidades, pois não há liberdade sem igualdade, nem igualdade sem liberdade.
Na valorização e reconhecimento da diversidade, aparece a identidade pessoal e social, construída nas relações cotidianas, cada uma com suas características próprias, uns diferentes dos outros, trazendo necessidades diversas, exigindo que a elas sejam garantidas condições apropriadas de atendimento.
Sendo a escola um importante espaço de convivência social, é fundamental que haja exercícios de cidadania e inclusão, respeitando direitos e deveres dos que aí convivem. Havendo descaso, omissão por parte dos responsáveis abre espaço para injustiça, violência, opressão, exclusão, fragilizando a cidadania. Investindo em atividades que sensibilizem os envolvidos para que pratiquem a solidariedade, o respeito às diferenças, como esportes, oficinas e cursos profissionalizantes, com a participação da família, haverá uma convivência coletiva pacifica.

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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Integração/Inclusão

A igualdade de oportunidades é um conceito ou princípio que reporta a uma realidade social com desigualdades diferenciadas, resultantes de distintas determinações históricas, reforçada na contemporaneidade por uma sociedade capitalista, seletista e excludente que prima pela homogeneidade.

 Partindo destes pressupostos, a pessoa com deficiência sempre teve sua imagem associada à incapacidade, à limitação, à doença. Esta imagem ganhou força e se evidênciou, devido ao modelo médico da deficiência, que percebe a deficiência apenas em seu aspecto orgânico, direcionando o atendimento às ações de adaptação do sujeito à sociedade, sem buscar transformações sociais que transpusessem as barreiras estruturais e humanas impostas à pessoa com deficiência.

A convenção da Guatemala, internalizada na constituição brasileira pelo decreto 3956/2001, no seu artigo1º define ... "deficiência como uma restrição, fisica, mental ou sensorial de natureza permanente ou transitória que limita a capacidade de exercer uma ou mais atividades essenciais a vida diária causada ou agravada pelo ambiente econômico e social". Essa definição ratifica a deficiência como uma situação e não um determinante.
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Entrevista e Observação

Análise  dos resultados

De acordo com as observações realizados nas escola estadual, municipal e particular, pode-se dizer que as insituições ainda estão se encaminhado para a educação inclusiva. Sendo que na escola municipal, há uma estrutura inclusiva, porém deve-se ressaltar que existe resistência por parte de alguns docentes. Apropriar-se dos recursos oferecidos demonstrando um despreparo ou desconhecimento do seu espaço de atuação. Quando utilizam a rede de apoio, SIR, SOE, SSE, Laboratório de aprendizagem demonstram não compreender os alunos com NEEs como são, esperando a “cura” após encaminha-los. isto se dá principalmente com docentes que trabalham em espaços escolares diferentes, um turno na rede estadual e o outro na rede municipal. A escola estadual, não conta com infra estrutura inclusiva, porém o professor se dedica em suprir a carência de recursos, integrando o educando com NEEs ao contexto escolar. A escola particular oferece recursos variados, porém em contra partida, não possui acessibilidade. Desta forma, conclui-se que na perspectiva da inclusão dos alunos com NEEs, tanto os espaços escolares, quanto como o corpo docente estão em processo, isto é no movimento para a transformação.

Educação e Saúde

Avaliação do Projeto: Semana das Mães da Escola de Educação Infantil e Centro Comunitário Vila Gaúcha
Período: 06 à 14 de maio de 2010

Objetivo
Fortalecer a relação com as mães das crianças e adolescentes atendidos no CCVG, através do desenvolvimento de atividades de embelezamento e do enfrentamento da pobreza/ geração de renda e a promoção da saúde da Mulher.

                          Resultados

                 Atividade                           Participantes

07/05 – Um dia de mãe no SASE         14 participações

07/05 - Confraternização TE e EI         39 participações

08/05 – Confraternização SASE 1 e 2   64 participações

10/05 – Corte, escova, hidratação,        15 atendimentos

11/05 - Maquiagem,                             10 participações

13/05 – Reaproveitamento de roupas    05 participações

                    Total = 147 participações


DEPOIMENTOS DAS MÃES DURANTE A AVALIAÇÃO DO PROJETO


  • Quero agradecer ao Centro Comunitário a oportunidade:

  • Qui bom que vocês pensaram em nós (Elisabete)

  • Tava precisando de atenção (Lisiane);

  • Nunca fui a um salão de beleza (Claudete);

  • Parabéns a todos que trabalharam para nós (Kisi)

  • É bom a gente, ter isso aqui de vez em quando (Gicelda)

  • Muito bom voltar a brincar, nunca mais tinha feito isso (Selma); 

  • Bom ter um momento pra gente (Catarina);

  • Muito bom ter ficado aqui com as gurias; (Tati)

  • Uma homenagem maravilhosa, pois as pessoas que trabalharam para nos atender eram prestativas, eficientes e educadas. A maquiagem ficou muito bonita. Gostei demais; (Maria Regina)

  • Obrigado;
Pontos importantes a considerar com o encerramento da programação:

Integração das mães com o Centro Comunitário e com a Escola Infantil;

Aproximação das mães com o espaço;

Acolhida;

Receptividade/participação das mães com as ações;

Valorização e resgate das relações familiares;

Fortalecimento do vínculo com a equipe de trabalho CCVG;

Auto-estima, cuidados, geração de renda;

Outro ponto a mencionar foi: a atividade programada para o dia 07/05: Um dia de mãe no SASE. No ano anterior tivemos a participação de uma mãe, neste ano contamos com 14 mães, que se envolveram nas atividades da rotina, com alegria e entusiasmo.


  
    






















Educação e Saúde

Projeto Semana das Mães no Centro Comunitário Vila Gaúcha

JUSTIFICATIVA
O Centro Comunitário Vila Gaúcha, localizado na Vila Gaúcha no morro Santa Tereza na cidade de Porto Alegre. Local vulgarmente conhecido como “buraco quente” devido ao alto índice de violência e miserabilidade. O que implica a situação de vulnerabilidade desta comunidade justificando a implantação do Projeto Social da Associação Educacional São Carlos -AESC Mãe de Deus que engloba atendimento a comunidade na área da Educação, viabilizando projetos na área da Educação Infantil, Serviço de Apoio Sócio Educativo SASE e Trabalho Educativo-TE, bem como na área da Saúde com a Unidade Básica de Saúde Vila Gaúcha, com o objetivo de enfrentar a pobreza.

OBJETIVO

Fortalecer a relação com as mães das crianças e adolescentes atendidos no CCVG, através do desenvolvimento de atividades de embelezamento e do enfrentamento da pobreza/ geração de renda e a promoção da saúde da Mulher.
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Programa Saúde da Família e na Escola

                                               SAÚDE DA FAMÍLIA
A Saúde da Família é entendida como uma estratégia de reorientação do modelo assistencial, operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde. Estas equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada. As equipes atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes, e na manutenção da saúde desta comunidade. Conheça mais sobre as estratégias de atenção básica à saúde:
portal.saude.gov.br/portal/saude/cidadao/area.cfm?id_area=149
                                               SAÚDE NA ESCOLA
O Programa Saúde na Escola (PSE), lançado em setembro de 2008, é resultado de uma parceria entre os ministérios da Saúde e da Educação que tem o objetivo de reforçar a prevenção à saúde dos alunos brasileiros e construir uma cultura de paz nas escolas. As ações previstas no PSE serão acompanhadas por uma comissão intersetorial de educação e de saúde, formada por pais, professores e representantes da saúde, que poderão ser os integrantes da equipe de conselheiros locais. Todas as ações do programa são possíveis de serem realizadas nos municípios cobertos pelas equipes do Saúde da Família. Na prática, o que ocorrerá será a integração das redes de educação e do Sistema Único de Saúde. Os municípios interessados devem manifestar sua vontade em aderir ao programa. Portaria do Ministério da Saúde definirá os critérios e recursos financeiros pela adesão e orientará também a elaboração dos projetos pelos municípios. Saiba mais:
 portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/visualizar_texto.cfm?idtxt=29109&janela=1

Síndrome de Down

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Jogos Cooperativos

Jogos cooperativos são dinâmicas de grupo que tem como objetivo despertar a cooperação. Conciste em uma forma de jogo mais democrática e flexível em que o interesse está na participação, na diversão, e na     criação. Sem a pressão de ter que vencer sempre. Esta proposta de jogo possibilita a participação de todos.

Desenvolvemos um plano de aula de Educação Física, levando em conta a partcipação de alunos com Necessidade Educativa Especial. Com bolas confeccionadas com jornal, as crianças dançam ao ritmo da música que vai sendo modificado. A bola de jornal, troca de lugar no corpo, o que possibilita trabalhar a coordenação motora, aquilibrio, lateralidade, afetividade, o toque. Quando a bola cai troca-se os pares.










                                                     confecção do material






 Plano de Aula
Série: 2ª
  • Objetivo: Desenvolver a lateralidade, equilibrio, motrícidade ampla, coordenação motora, promover a integração, propiciando momentos de cooperação e a expressão corporal.

  • Recursos: Fita adesiva, jornal, aparerelho de som com cd.

  • Organização programática do tempo de Aula: 45 min.

  • Rodinha Social: Combinar a saída da sala até o ginásio, iremos juntos e caminhando, chegando lá ficaremos em círculo para novas combinações.

  • Aquecimento: Explorar as várias possibilidades de uso da bola com as crianças.

  • Parte Principal: Dividir a turma em duplas, distribuir as bolas feitas com jornal, sendo uma para cada dupla. As duplas irão dançar com a bola encostada na testa no rítmo da música. O rítimo irá alternando juntamente com local em que a bola estiver. Dançar com a bola encostada na testa, na barriga, no bumbum no ombro, no braço, no quadril.

  • Atividade 2. Alongamento com a bola, música ritmo calmo. A bola será passada de um colega para o outro, primeiro com os braços esticados, para cima. Após, com corpo flexionado para a frente, braços para baixo, passar a bola para o colega.

  • Rodinha Social: Avaliar com o grupo, as atividades desenvolvidas: grau de dificuldade, aspectos positivos e negativos, grau de satisfação.


                                    



A necessidade do planejamento

                                         

Quando se pensa sobre algo a fazer, as medidas necessárias para alcançar o que se pretende, se está exercendo o ato de planejar. Esta tarefa envolve toda ação possível de alguém, desde uma pessoa simples até um especialista, todos prevêm, imaginam, planejam para atingir o objetivo proposto, dentro de um prazo estipulado, sempre avaliando o andamento do  que está sendo feito. Conforme Menegolla e Sant'Anna(2003, p. 15) “o ato de planejar é uma preocupação que envolve toda a possível ação ou qualquer empreendimento da pessoa.   Sonhar com algo    de forma    objetiva e clara é uma situação que   requer um ato de planejar”.
Ao ter em mente executar uma ação, por mais simples que seja, em qualquer momento da vida do ser humano, há um planejamento, sendo esta, uma atividade que acompanha a humanidade desde seus primórdios. Ao pensar o viver, lançando um olhar sobre o passado, vivendo o presente e ao definir o futuro, ele planeja sua vida, sendo a rotina e a improvisação responsáveis pela ineficiência e o objetivo não alcançado. O plano pode ser importante ou nem tanto, parar se alcançar algo para si ou para outras pessoas, podendo transformar a realidade.  A educação e o ensino  são meios que  possibilitam este projeto.
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