terça-feira, 14 de julho de 2015

Já se passaram 3 anos da graduação em Pedagogia:Andreia, Márcia e Rosemari



Oi Leticia, Mariana. Vamos postar alguns textos?

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

domingo, 14 de agosto de 2011

ANAIS/ESTÁGIO EM GESTÃO EM AMBIENTES ESCOLARES

Aprendizagens através da recreação em brincadeiras, espaços e tempos dirigidos


Marcia Rejane dos Santos Menger – acadêmica de Pedagogia – Centro Universitário Metodista, IPA – marciarsmenger@hotmail.com

Jussara Fernández- jussaralobato@metodistadosul.edu.br – Supervisora Acadêmica de Estágio

Resumo

O Projeto de Trabalho Da formação a ação: Professores estudando e recriando brincadeiras dirigidas na recreação, idealizado pelo corpo docente, equipe de Gestão e por esta acadêmica de Pedagogia, tendo sua construção com base nas observações realizadas, pautado em conversas com a comunidade escolar da E.E.E.F. Baependi, onde o tema escolhido tendo como objetivo oportunizar aos professores a ampliação do repertório de ações pedagógicas, num espaço físico e tempo limitados, com a preocupação relacionada com o prazer, o lúdico e as relações com o meio, que serviriam de suporte para futuras aprendizagens, onde a recreação e as brincadeiras dirigidas são o alvo a ser trabalhado na atuação do professor, pois a escola não propicia esse tipo de atividade para as crianças. E por considerar que é por meio do brincar que a criança se abre para o mundo e para o conhecimento, enfatizando a importância dos jogos e brincadeiras como metodologia de ensino. Assim, na escola existe a oportunidade para práticas corporais, que é de suma importância no desenvolvimento integral da criança, pois a teoria piagetana (1982) nos mostra que “o professor não ensina, mas arranja modos de a própria criança descobrir”,. o apoio dos envolvidos no projeto (equipe pedagógica, professores, alunos, funcionários e familiares) garante a efetivação deste procedimento metodológico. Nestes momentos de interação, as crianças e adolescentes, encontram oportunidade de se expressarem, utilizando múltiplas linguagens, deixando fluir a criatividade que possibilita ao ser humano criar e recriar seu mundo, estabelecendo relações com o contexto social. De maneira que se percebe que a escola é mais do que o espaço físico onde se aprende as letras e os números, ela tem um compromisso com a formação humana do aluno e deve levar em conta o meio em que vive este ser em formação. E, assim, através de jogos e brincadeiras, este grupo foi instigado a construir e transformar seu espaço, expressando seu imaginário, seus problemas, estimulando o raciocínio, possibilitando novos saberes e construção do conhecimento.
Palavras-chave: ação pedagógica, aprendizagem, gestão

ANAIS 2010 - ESTÁGIO EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

A arte de aprender em outros espaços a construção de novas aprendizagens através do lúdico


Marcia Rejane dos Santos Menger – acadêmica de Pedagogia – Centro Universitário Metodista, IPA – marciarsmenger@hotmail.com

Raquel Usevicius Hahn - raquel.hahn@metodistadosul.edu.br – Supervisora Acadêmica de Estágio

Resumo

O Projeto de Trabalho “A Arte de conviver na diversidade” foi idealizado pelo grupo de acadêmicas que escolheu estagiar na Casa de Apoio do Instituto do Câncer Infantil do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, teve sua construção com base nas observações realizadas, pautado em conversas com um número significativo de crianças e jovens da instituição. Apresentou como objetivo oportunizar as crianças e adolescentes a ampliação do interesse pela leitura e trabalho coletivo, assim como promover a fantasia e a criatividade em espaço não formal de educação, através do lúdico, usando a arte como manifestação de sentimentos. Defendendo uma metodologia em que brincar é a ludicidade do aprender, pois ser humano aprende enquanto brinca, colocando em prática suas vivências ao interagir com o outro. Aprende a observar, a ouvir, a sentir, a falar e a escrever conforme constatado nas propostas como a Contação de Histórias e Oficinas. Na ação pedagógica, a preocupação estava relacionada com o prazer, o lúdico e as relações com o meio, que serviriam de suporte para futuras aprendizagens. Foi levado em conta fatores cultural, social e étnico, utilizando-se de materiais variados e confecção de objetos diversos. Nestes momentos de interação, as crianças e adolescentes, suas acompanhantes, bem como voluntárias e funcionárias, tiveram a oportunidade de se expressarem, utilizando múltiplas linguagens, despertando a fantasia, deixando fluir a criatividade que possibilita ao ser humano criar e recriar seu mundo, estabelecendo relações com o contexto social. E, assim, através de jogos e brincadeiras, este grupo foi instigado a construir, destruir e transformar, expressando seu imaginário, seus problemas, estimulando o raciocínio, possibilitando novos saberes e construção do conhecimento. Numa avaliação processual e contínua, acontecendo em todos os momentos, quando os participantes eram estimulados na superação de medos e dúvidas, com respeito ao ritmo construtivo de cada um, numa vivência coletiva de afetividade.

Palavras-chave: lúdico, ação pedagógica, aprendizagem, brincadeiras

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Missão Especial

Este filme conta a trajetória da mãe de meninos gêmeos que descobre de maneira brusca que eles são autistas, quando já estão com aproximadamente três anos, onde se detecta a falta de capacitação médica em diagnosticar de forma precoce o autismo (na sua concepção, Fonseca (1995) esclarece que esta identificação não pode ser subestimada, pois além de reduzir custos para o estado e família, possibilita tirar proveito no primeiros momentos do desenvolvimento humano, criando-se programas de estimulação, reabilitação, reforçando a aprendizagem). Nesta história real, pode-se constatar que poucas pessoas estão preparados para aceitar e conviver com pessoas com necessidades. Mesmo que seja uma pessoa bem próxima, como o caso do pai dos meninos, que assumiu não ter estrutura emocional para criar os filhos autistas. A mãe, mesmo muito abalada com a situação, aceitou o fato e optou por lutar pelos filhos, mostrando a força e a coragem das mulheres. Então, mudou-se de cidade, matriculando os filhos numa escola, porém não conta sobre o autismo. Com a manifestação de sintomas clássicos como ecolalia e mutismo, o corpo docente acusa a família de maus tratos, evidenciando o despreparo da instituição em relação aos casos de necessidades especiais. Ao contar sobre o autismo, a direção convida a mãe a retirar os filhos da escola. Ela não se dá por vencida e procura outro ligar para colocar as crianças. Mesmo sabendo que não existe cura, ela está determinada a fazer com que os filhos tenham uma boa qualidade de vida, e conhece o preconceito, a falta de apoio das autoridades competentes, o desleixo das escolas em se capacitar para atender alunos especiais. Mesmo assim, procura pelos direito das crianças e começa a superar barreiras quando os meninos são aceitos em uma escola normal. Eles começam a superar dificuldades, convivendo e conseguindo acompanhar crianças da mesma idade, aprendendo a falar, ler e escrever. Pode-se avaliar que o direito a frequentar a escola regular deve ser respeitado, onde a convivência com a diversidade produz bons resultados para todos. Vale lembrar Dutra Junior (2003), quando diz ser a inclusão escolar um grande desafio, mas que é um momento oportuno para pensar o sujeito e diversidade. Então, os meninos autistas, superaram as dificuldades,mostrando a todos que os rodeiam, suas reais capacidades, graças ao apoio incansável da mãe, que se dedicou de maneira total para vencer paradigmas excludentes. Nesta missão especial, ela teve a atenção, carinho e amor de um homem especial, que participou e compartilhou os problemas, formando uma nova família. Este filme mostra que a superação de barreiras por pessoas com necessidades especiais é possível, havendo amor, dedicação e essencialmente, o respeito às diferenças, com uma rede de apoio capaz de promover estruturas para o desenvolvimento pleno do indivíduo.
















Referências
Filme: Missão Especial (Miracle Run).EUA, 2004, drama, 90m

FONSECA, Vital da. Educação especial: programa de estimulação precoce – uma introdução às idéias de Feuerstein. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1995.

SANTOS JR. FRANCISCO D.dos. Diversidade e Psicopedagogia:
reflexões sobre a inclusão escolar. IN:WOLFFENBÜTTEL,
PATRÍCIA. Psicopedagogia: teoria e prática em
discussão. N. Hamburgo-RS; FEEVALE, 2003.

A Integração e a Inclusão na escola

O tema Prática Pedagógica Inclusiva e sua implicações no processo de aprendizagem é debatido com frequência na comunidade escolar. Garante a lei, que a escola deve oferecer oportunidade e condições para que o aluno desenvolva seu potencial, acontecendo assim seu crescimento cognitivo e social, independente de sua condição. Conforme Mantoan (1993)
A diversidade no meio social e especialmente no ambiente escolar é fator determinante do enriquecimento das trocas, dos intercâmbios intelectuais, sociais e culturais que possam ocorrer entre os sujeitos que neles interagem. (site Moderna)
É neste ambiente onde a diversidade oportuniza trocas que ocorre o crescimento dos saberes. Na valorização e reconhecimento da diversidade, aparece a identidade pessoal e social, construída nas relações cotidianas, cada uma com suas características próprias, uns diferentes dos outros, trazendo necessidades diversas, exigindo que a elas sejam garantidas condições apropriadas de atendimento. O que se constata nas escolas é maneira equivocada ao atender um aluno com NEEs, onde muitas vezes existe toda uma estrutura e não há pessoas preparadas para agir. Em outras ocasiões, o atendimento é feito sem os recursos necessários e desta maneira, não acontece a inclusão total do aluno, sendo que muitas necessidades poderiam ser atendidas com os recursos disponíveis na escola comum, havendo a compreensão, boa vontade e dedicação.
De acordo com Mantoan (1993)
A indiferenciação entre os significados específicos dos processos de integração e inclusão escolar reforça ainda mais a vigência do paradigma tradicional de serviços e muitos continuam a mantê-lo, embora estejam defendendo a integração! (site Moderna)
No que tange a Integração escolar, todos tem o mesmo direito, tem acesso garantido, porém nesta perspectiva, nem todos os alunos estão contemplados, são inseridos em parte, os casos são avaliados e quem tem comprometimento mais severo não tem oportunidade de frequentar a escola, pois nesta concepção, o aluno se adapta as condições oferecidas pela escola. O Plano Nacional da Educação fala da formação inicial e continuada dos professores para atendimento às necessidades dos alunos, mostra que os professores devem estar preparados e atualizados para atender o grupo. A cada dia aparece um novo desafio, uma nova demanda a ser vencida, e o professor preparado possibilitará ao aluno a construção do conhecimento para desenvolver-se de acordo com nível em que se encontra.
A Inclusão escolar gera uma mudança na instituição, todos se adaptam, a comunidade escolar prepara uma estrutura em razão das necessidades e particularidades dos alunos. Desta maneira, seja a escola regular o lugar capaz de levar a criança com e sem NNEs ao desenvolvimento pleno. Mesmo com políticas públicas definidas e instrumentos legais para garantir acesso universal, ainda há muito a ser feito para satisfazer as necessidades de aprendizagem, além de eliminar barreiras arquitetônicas, entre outras. Baseado na Declaração dos Direitos Humanos, de que todos são iguais, as condições de sobrevivência devem ser iguais. Já na Declaração de Salamanca fica representado e assegurado o direito fundamental à educação para todas as crianças, não importando como ela é, sendo que a escola deve ter um ambiente acolhedor a todos e promover condições para que possa construir conhecimento e assim contribuir para uma sociedade mais humana. No Brasil, muito já tem sido feito para que se cumpra o compromisso assumido na Assembléia Geral das Nações Unidas. A formação de educadores e transformação dos sistemas de educação em sistemas educacionais inclusivos são metas a serem complementadas.(Aranha, 2006)
Em ambiente menos restrito, com ruptura de paradigmas excludentes, flexibilização e adequação do currículo, que deve estar de acordo com o meio no qual está inserido a escola e condições de trabalho para os educadores, são algumas práticas pedagógicas inclusivas que respeitam a diversidade humana na comunidade educacional. Possibilitam que se desenvolva o processo de aprendizagem dos alunos, trabalhando defasagens, ressaltando a individualidade de cada um, de maneira que eles alcancem o potencial cognitivo e pessoal.



Referências

ARANHA, Maria Salete Fábio(organização). Educação inclusiva: a fundamentação filosófica, 2.ed. Brasília: MEC, Secretaria de Educação e Cultura Especial, 2006

MODERNA, fazendo escola com você. Integração x Inclusão: escola (de qualidade) para todos. Disponível em www.moderna.com.br/moderna/didáticos/ef/2/artigos. Acesso em 20jun2010