Um caminho de luta e liberdade
A luta do povo negro começou quando foi trazido para o nosso país como mercadoria, mão de obra barata, humilhados e maltratados, muitas vezes até a morte. Mesmo com a abolição da escravatura, este povo não teve seus direitos reconhecidos. Foram dispensados, sem indenização pelos serviços prestados, apesar de contribuírem para o crescimento econômico da nação e de seus "donos". Passaram a ser discriminados e excluídos e atualmente são maioria entre os marginalizados, assassinados, desempregados e recebendo os salários mais baixos.
Inserido contexto, destaca-se a situação da mulher negra, sendo que os poucos estudos sobre esta temática dizem que a mulher negra sofre duplamente, pela cor e sexismo, sendo mais vulnerável as injustiças sociais. Dentre as injustiças, a pouca escolaridade, a baixa ou nenhuma renda, e o desemprego, levam ao tráfico de drogas, furto e crime passional.
Olhando pesquisas, nota-se que o número de mulheres presas é baixo comparado ao de homens negros. Porém se levarmos em conta que os negros são minoria no estado, este é um percentual alto.
Adriana Severo Rodrigues diz serem necessárias pesquisas que deem visibilidade a situação das mulheres detidas, para que haja políticas públicas voltadas a esta realidade.
Igualmente, Eunice M. N. Nonato, em seu artigo, sustenta que “é necessário que se construa políticas públicas de inclusão que tratem as causas dos processos excludentes”, diz também que “isso nos leva a pensar em garantir educações formais, informais, regulares e demais modalidades que possam garantir aos/às presos/presas acesso ao ensino, a qualificação, a reflexão, a produção do conhecimento”.
Certamente, através da educação, é possível outro olhar, lançando novos saberes, na perspectiva de um futuro onde sejam respeitados os direitos, a liberdade de todas as pessoas, de maneira que exista realmente “uma libertação”, que o povo negro liberte-se da discriminação e exclusão.
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online.unisc.br/seer/index.php/redes/article/view/28/799 - acessado em 12.12.09- Educação prisional como projeto de superação da subordinação feminina: prisão e estigma
Revista África e Africanidades – ano 1 – n}3- Nov 2008 issn 1983-2354
www.africaeafricanidade.com – acessado em 2611.09 – Raça, gênero e sistema prisional: relato de experiências com mulheres negras que cumprem penas em regime aberto ou semi-aberto
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